Esta é a quinta captação de órgãos e tecidos do ano de 2023, após o sim da família de um jovem de 19 anos. Foram captados rins, fígado e córneas

Fígado foi encaminhado para paciente em Brasília. Córneas e rins ficaram em Goiás. Ao todo, cinco pessoas serão beneficiadas

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) realizou na tarde desta quarta-feira, 12, mais uma megaoperação pela continuidade da vida. A unidade de saúde fez a quinta captação de órgãos e tecidos do ano de 2023, após o sim da família de um jovem de 19 anos. Foram captados rins, fígado e córneas.

A remoção do fígado foi conduzida por uma equipe médica do Distrito Federal. Já a captação dos rins foi realizada por médicos captadores de Goiás e das córneas pela da Fundação Banco de Olhos de Goiás (FUBOG). Ao todo, cinco pessoas serão beneficiadas com o procedimento realizado no Hugo.

A enfermeira Marina Fonseca, coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doações de órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hugo, explica que o trabalho da Comissão é acompanhar o paciente com suspeita de morte encefálica e fiscalizar, com Organização Procura de órgãos (OPO) todo o processo do protocolo, para que seja realizado corretamente. Constado a morte encefálica do paciente, conversamos com a família sobre o direito deles, e a possibilidade da doação de órgãos”, disse.

De acordo com Marina, conscientizar sobre doação de órgãos e tecidos é uma ação que pode mudar a realidade de muitas pessoas que sofrem com a espera. “Mas é importante entenderem que a doação de órgãos é um assunto que deve ser falado no núcleo familiar. A conscientização começa quando a pessoa revela à família o desejo de ser doadora. O sim só pode acontecer se todos estiverem conscientes desse ato”, explicou.

A coordenadora destaca que o sim da família é crucial para salvar vidas. “Sem esse ato de amor ao próximo, não apenas o sim, mas em nos ouvir nesse momento tão difícil e sofrido, para falarmos de doação, não conseguiríamos ajudar as pessoas que esperam na fila de transplante. Sem a compreensão dos familiares esse ato de bondade e amor não seria possível”, finalizou.

A enfermeira Marina Fonseca, coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doações de órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hugo, explica que o trabalho da Comissão é acompanhar o paciente com suspeita de morte encefálica e fiscalizar, com a Organização de Procura de órgãos (OPO) todo o processo do protocolo, para que seja realizado corretamente. Constado a morte encefálica do paciente, conversamos com a família sobre o direito deles, e a possibilidade da doação de órgãos”, disse.

Texto e foto: Comunicação SES/Hugo

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde-GO