Memorial, que foi doado pelo artista plástico Siron Franco, homenageia os doadores de órgãos da unidade de saúde e seus familiares

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) realizou a revitalização da Árvore da Vida, um memorial para homenagear os doadores de órgãos da unidade de saúde, que fica na recepção social do Hugo. A obra de arte foi doada pelo artista plástico Siron Franco.

A coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doações de órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hugo, Marina Fonseca, conta que a história da Árvore da Vida, começou em 26 de abril de 2016, com a doação de Siron Franco, entusiasta do projeto que é a doação de órgãos. “Ele decidiu presentear o hospital, para homenagear os doadores e as famílias desses doadores. Que se dispuseram em ajudar ao próximo, aceitando a doação. Essa árvore é um pequizeiro e as placas, que são os frutos, possuem as iniciais dos doadores de órgãos”, explicou.

A solenidade de revitalização da Árvore da Vida contou com a presença da diretoria do Hugo, representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) e com a apresentação dos voluntários da Congregação Cristã do Brasil, que também realizaram um culto no local para celebrar as novas placas do memorial.

De acordo com a coordenadora administrativa do Hugo, Anita Reis, uma das responsáveis pela revitalização da Árvore da Vida, foram colocadas mais 57 placas (frutos), no memorial. A renovação da Árvore da Vida nada mais é que uma forma de reconhecimento àqueles, que mesmo após sua partida, proporcionam à muitas famílias através da doação de órgãos a dádiva da vida”, disse

A gerente da Central de Transplantes da SES-GO, Katiuscia Christiane Freitas, revela que o Hugo é o único hospital de Goiás que tem uma homenagem fixa para os doadores de órgãos, em um lugar visível, que é a recepção social da unidade. “Esse memorial representa as vidas que essas pessoas transformaram através da doação de órgãos. As famílias que concordaram com a doação e as pessoas representadas em cada fruto, mostram que a continuidade da vida de outras pessoas que aguardavam na fila do transplante”, afirmou.

Fonte: Diário da Manhã